Busco,pucho um punhado de sonhos num
carrinho de pedreiro.
Mãos calejadas,das dores do dia-a-dia...
esperança em liquidação,carregando nos
ombros o peso da desilusão.
Arranha céus de montão,diviso nas riban-
ceiras.E o coração saltando nas mãos tal
o desespero,da fome que assola o povo.
E o relógio marcando as horas implaca-
cáveis.Mostrando-nos que o tempo não
para e nem recua em nossas duras vidas.
O ônibus passa,rumo a cidade dos
sonhos...e de repente,desperto do sono que
me consome e dos devaneios que me dei-
xam molhado de suor.
Acordada agora,percebo que vivo de ilu-
sões.Que se desfazem no primeiro raiar do
dia.
Mais não deixo a peteca cair e náo me
esqueço que meu telhado é de vidro também.
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