domingo, 10 de janeiro de 2016

MEUS SONHOS

   Busco,pucho um punhado de sonhos num
carrinho de pedreiro.
   Mãos calejadas,das dores do    dia-a-dia...
esperança em liquidação,carregando      nos
ombros o peso da desilusão.
   Arranha céus de montão,diviso nas  riban-
ceiras.E o  coração saltando nas mãos     tal
o desespero,da fome que assola o povo.
   E o relógio  marcando as horas   implaca-
cáveis.Mostrando-nos que o tempo        não
para e nem recua em nossas duras  vidas.
   O  ônibus passa,rumo a cidade             dos
sonhos...e de repente,desperto do sono   que
me consome e dos devaneios que me     dei-
xam molhado de suor.
   Acordada agora,percebo que vivo de   ilu-
sões.Que se desfazem no primeiro raiar   do
dia.
   Mais não deixo a peteca cair e náo        me
esqueço que meu telhado é de vidro também.
 

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