Olho pela janela,é o que tenho para fazer...
nada .
Somente a solidão das pessoas presentes
que não me levam em conta.Somente tão só
e vazia por dentro.
Hum! será que isto é a felicidade,tão cercada
de gente.e tão sozinha ,e tão pequena e vazia de
mim mesma.
Seria minha existência tão insignificante e
tão cheia de farsa.
Sinto-me assim tão descrente,tão incapaz de
ser gente,e gente boa.
Se ninguém vê meu lado bom,então isto não
faz parte de mim.
Minha família meu lar,ainda assim me sinto
tão sozinha,tão infeliz.
Me sinto sendo engolida por este mundo tão
grande e tão desumano .Mais quem sabe sou mais
desumana que o próprio mundo...
Me vejo numa estação a espera do trem,que não
vem,por que ele já passou há muito tempo, e eu
cheguei atrasada.
Ainda espero amedrontada pelo trem, acredito
que sempre que a esperança não morre nem acaba
mais ela se renova,a todo instante para aqueles que
acreditam.
Este é o trem da minha esperança,onde busco a
mim mesma. Mentiras forjadas,no meu dia a dia, só
para me iludir...
Confesso que todos estes anos tenho procurado por
mim mesma,sem nada encontrar ou entender,que a vi
da é muito mais que viver,sentir e sonhar.
Onde esta sua presença amiga,que tanto me faz fal-
ta?
É o inverno passou e resisti,sou uma lutadora de
nascença,vou sobreviver.
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